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“Todos os que passaram ou estão na política, tem condições de fazer coisas boas, basta querer trabalhar”, diz Edson Giroto

Crédito: Reprodução/Jornal da Top FM

Por Flavia Andrade

Nesta terça-feira (13), o ex-deputado federal Edson Giroto participa do Jornal da Top Fm onde concedeu uma entrevista exclusiva ao cientista político Antônio Ueno, conhecido como Tony. Durante o bate-papo, Giroto contou um pouco da sua história e falou sobre as expectativas políticas.

Ao falar sobre a sua infância, Edson Giroto pontua, “A minha profissão é borracheiro, vim de uma família muito humilde, e a minha mãe sempre disse que a única coisa que ela iria cobrar era o estudo. Eu me tornei secretário de obras em 1996 na gestão do André Puccinelli”, pontua.

 Questionado sobre a sua vinda para o Estado, Giroto enfatiza, “Nós encontramos na época depois do Dr. Juvêncio, uma prefeitura em processo de organização, e demos sequência. Em todos os cargos que eu estive sempre disse que todos estavam construindo e se dedicando ao máximo para fazer uma cidade e um Estado cada vez melhor. O Zeca que foi governador antes do André fez coisas muito boas para o Estado, e eu tenho um respeito para com ele, mesmo não seguindo a mesma ideologia partidária”, declara Giroto.

Sobre as obras emblemáticas em Campo Grande, Giroto relata “é difícil falar de uma só, porque estamos aqui no Tiradentes que era uma favela, que era só mato, e hoje olha o tamanho do bairro, temos o bairro Taquarussu também. Tony, você me conheceu quando chegou do Japão e morou alí na Avenida das Cafezais que era só mato. Eu e o André dormíamos 4 horas por dia, e andávamos por toda Campo Grande. Você era líder de bairro e me chamava para ver o que era possível fazer pela região das Cafezais, para diminuir aqueles matos que tinham por lá. Todas as ruas e os bairros eram bem atendidos, não era esse descaso como está acontecendo no Anhanduizinho, eu quando via uma luz apagada eu ficava louco. Como na frente da Câmara Municipal que o mato está há 1 metro e os postes apagados há mais de 40 dias”, afirma ex-deputado Edson Giroto.

Questionado pelo radialista Marcos Rondo sobre a Avenida Ernesto Geisel, Edson Giroto pontua, “Eu não entendo porque alí é um problema, quando eu era secretário do André Puccinelli, eu deixava ali tudo roçado, iluminado, o pessoal do Aero Rancho sentava na porta, deixamos tudo certo para o Nelsinho Trad, e não sei o que aconteceu que depois virou esse abandono, esse caos”, destaca.

Edson Giroto afirma ter plantado 5.300 (Cinco mil e trezentos ipês em Campo Grande), “Na época em que fui secretário, eu e o Caco plantamos 5.300 ipês na cidade, os ipês de todas as avenidas fomos nós que plantamos, hoje em dia não se replantam. A Avenida Afonso Pena que é um cartão postal da cidade, é só mato, nem poda tem”, enfatiza.

Sobre a carreira política, Edson Giroto pontua, “O André chega no governo do Estado e eu a secretaria, e andamos o Estado inteiro para planejar o que seria feito. Ele queria que o Estado fosse interligado com asfalto e vários municípios não tinham, e outra foram o corredor no Estado, como a BR-040. O Zeca não tinha conseguido fazer muita coisa, o Lula no seu primeiro mandato, e eu já andava no Congresso falando com todo mundo, aí eu encontro o Waldemar e ele me convida a ser deputado federal pelo PL, e eu disse que quem mandava em mim politicamente era o André, e era pra procurar ele, e houve um acordo, para que eu saísse candidato pelo PL, e o Waldemar ajudou o André a conseguir a verba para trabalhar no Estado. E em 2010 eu chego como deputado federal, e eu já conhecia muito do trabalho e do Estado, e eu acabo indo para a cúpula do Congresso, e graças a Deus até hoje eu tenho amigos e respeitabilidade por lá”, declara.

Edson Giroto fala sobre os aprendizados na política “Respeitar aqueles que mais precisam, o que mais me emociona foi quando começamos a remover as favelas, lá na região do Los Angeles, e começamos a tirar as pessoas daquele sofrimento, que não tinham casas. Zeramos as 162 favelas no governo do André Puccinelli, não tínhamos pedintes na rua, é preciso reintegrar as pessoas a família, atender as necessidades”, afirma Giroto.

Sobre os processos e a exposição política, Edson Giroto afirma que nunca foi condenado “Eu fui condenado na primeira instância, fui exposto de todas as maneiras, mas nunca fui condenado. Fui preso, humilhado, apertado, todo mundo saiu e eu fiquei sozinho, porque queriam muito mais de mim, do que dos outros. Eu fui condenado por um juiz de primeira instância, porque ele não foi imparcial, e ele queria me condenar para se auto promover. Isso foi no período do Sérgio Moro, que foi corruptado pela política norte americana, para que o Brasil saísse de 7º lugar para 10º lugar. Nos 27 Estados tiveram a Lava Jato com nomes diferentes como aqui que foi a Lama Asfáltica. Eu sempre soube que isso ia ser derrubado e todas as perícias tem mostrado de que tudo o que eu fui condenado era mentira, e está acontecendo”, relata.

Edson Giroto diz que irá se apresentar novamente para ser um pré-candidato político nas eleições 2026, “Eu vou me apresentar porque eu quero ajudar e contribuir para a cidade que me deu oportunidade de ter e criar os meus filhos, o Estado que me deu oportunidade de hoje estar plantando lavoura, roça”, Conclui.

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