Redação Plenax – Flavia Andrade
O Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) realiza, nesta terça-feira (16), uma ação de fiscalização em unidades básicas de saúde de Campo Grande para avaliar a gestão, a aplicação de recursos públicos e a qualidade dos serviços prestados à população.
A iniciativa integra a II Fiscalização Ordenada da Atenção Primária à Saúde, coordenada pelo conselheiro Osmar Domingues Jeronymo. Durante a ação, equipes técnicas do Tribunal percorrem diversas unidades para inspeção in loco, com registros fotográficos, análise documental, entrevistas com profissionais e aplicação de questionários.
De acordo com o TCE-MS, os dados coletados servirão para a elaboração de um diagnóstico situacional das unidades fiscalizadas, além de estabelecer parâmetros para o monitoramento das melhorias eventualmente recomendadas. O objetivo é identificar gargalos, apontar oportunidades de aprimoramento e subsidiar os gestores na elaboração de planos de ação para qualificar o atendimento à população.
A Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e responde pela maior parte dos atendimentos, atuando na prevenção, no acompanhamento contínuo e no encaminhamento dos pacientes a outros níveis de atenção quando necessário.
Em nota, o Tribunal destacou a importância da fiscalização para assegurar a correta utilização dos recursos públicos. “As UBS são fundamentais para evitar a superlotação dos hospitais e garantir atendimento eficiente. Ao identificar falhas estruturais, administrativas e sanitárias, o Tribunal oferece aos gestores um diagnóstico preciso, permitindo ações imediatas para melhorar os serviços”, informou o órgão.
A etapa em Campo Grande dá sequência às fiscalizações já realizadas no interior do Estado, que contemplaram unidades de saúde em municípios como Jaraguari, Rio Negro, Bandeirantes, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Rochedo, Corguinho e Rio Verde de Mato Grosso.
No total, a ação já mobilizou 12 auditores e avaliou 40 unidades, com foco em infraestrutura, funcionamento, condições sanitárias, atendimento ao público, recursos humanos, equipamentos, oferta de medicamentos, imunização e resolubilidade dos serviços de saúde.

