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DF avança no combate ao racismo com letramento racial, protocolos inéditos e ampliação de direitos

A afroempreendedora Rosimar Muanda destaca a importância das iniciativas da Sejus-DF

Redação Plenax – Flavia Andrade

No Dia da Consciência Negra, celebrado nesta quinta-feira (20), a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) destacou uma série de avanços nas políticas de promoção da igualdade racial e enfrentamento ao racismo. A pasta, responsável pela agenda racial no DF, ampliou ações consideradas estruturantes, que hoje impactam diretamente milhares de pessoas nas áreas de educação, saúde, cultura, esporte, gestão pública e participação social.

Letramento racial se consolida como política central

Criado em novembro de 2024, o Programa de Letramento Racial se tornou, em 2025, a principal frente de formação da Sejus. Em um ano, mais de 3 mil pessoas foram capacitadas em mais de 50 ações realizadas em escolas públicas, órgãos do GDF, universidades, instituições privadas e organizações sociais.

Voltado a servidores, educadores, terceirizados, estudantes e lideranças comunitárias, o programa promove práticas antirracistas a partir da compreensão do racismo estrutural e de suas manifestações no cotidiano, contribuindo para ambientes mais seguros e inclusivos em todo o Distrito Federal.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, reforça que o combate ao racismo exige constância:
“Trabalhamos para transformar realidades e garantir que todos tenham acesso aos mesmos direitos e oportunidades. O enfrentamento ao racismo é diário e precisa estar presente tanto nas políticas públicas quanto na vida cotidiana.”

Protocolos inéditos reforçam resposta institucional

Com base no letramento racial, a Sejus estruturou protocolos pioneiros no DF. Entre eles, o Protocolo de Combate ao Racismo em Estádios, elaborado em parceria com a CBF dentro da campanha Cartão Vermelho para o Racismo, e o Protocolo de Enfrentamento ao Racismo em Eventos Culturais, desenvolvido junto à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF).

Os documentos definem diretrizes de prevenção, acolhimento às vítimas, formação das equipes, procedimentos obrigatórios e articulação com órgãos de segurança — garantindo que estádios e eventos culturais se tornem espaços mais seguros, respeitosos e preparados para lidar com situações de discriminação.

Para o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e Igualdade Racial (Subdhir), Juvenal Araújo, os avanços representam uma mudança estrutural:

“O combate ao racismo precisa estar presente em toda a sociedade e em todos os setores. Estamos construindo uma política de Estado, permanente e transversal.”

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