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Banco Central aprova Nelson Souza para a presidência do BRB; novo chefe promete “choque de gestão”

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Redação Plenax – Flavia Andrade

O Banco Central aprovou, nesta quarta-feira (26/11), o nome de Nelson Antônio de Souza para assumir a presidência do Banco de Brasília (BRB). A indicação havia sido feita pelo governador Ibaneis Rocha e recebeu aval da Câmara Legislativa do DF na véspera.

Souza, que acumula 45 anos de atuação no mercado financeiro, afirmou que sua gestão terá foco em fortalecimento institucional, governança e valorização dos mais de cinco mil empregados do conglomerado. “Faremos um choque de gestão, em parceria com os órgãos de controle, sempre observando a legislação”, declarou.

Aval e trajetória

Antes de receber o sinal verde do Banco Central, o executivo foi sabatinado e aprovado pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças da CLDF e, posteriormente, pelo plenário da Casa, na terça-feira (25/11).

Paulistano com raízes no Piauí, Souza possui MBA pela UnB e pelo Instituto de Estudos Empresariais do Rio de Janeiro, além de graduação em Letras e Psicologia. Começou a carreira como menor aprendiz no Banco do Brasil e ingressou, por concurso, na Caixa Econômica Federal, onde ocupou diversos cargos até assumir a presidência em 2018.

Também comandou o Banco do Nordeste (BNB), a Desenvolve SP e a BrasilCap, além de ter exercido a vice-presidência da Elo.

Prioridades da gestão

O novo presidente destacou que o momento exige rigor na governança e fortalecimento da estrutura financeira. “Meu foco será fortalecer a liquidez do Banco, aprimorar os controles e garantir operações pautadas por ética, gestão de riscos e transparência”, afirmou.

O Distrito Federal é o principal acionista do BRB, que divulgou a indicação do executivo ao mercado no dia 19/11, por meio de Fato Relevante.

Souza reforçou que assume a missão com compromisso com o DF e as regiões onde o banco atua. “Vamos manter o BRB sólido, confiável e com resultados sustentáveis, preservando a integridade das práticas bancárias e a confiança de clientes e investidores”, finalizou.

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