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Arquivo Público do DF fecha 2025 com parcerias inéditas e avanços na preservação da memória de Brasília

Foto: Divulgação/Arquivo Público

Redação Plenax – Flavia Andrade

O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) encerra 2025 com um balanço positivo marcado pela ampliação do acervo, conquistas institucionais e ações que aproximaram a população da história de Brasília. Ao longo do ano, a instituição firmou parcerias inéditas, promoveu exposições, recebeu doações históricas e consolidou seu papel como guardiã da memória da capital.

Um dos principais marcos ocorreu em fevereiro, com a assinatura de acordo de cooperação com a Casa da Arquitectura, em Portugal, que viabilizou a doação do espólio de Lúcio Costa. Plantas, esboços e fotografias do urbanista responsável pelo Plano Piloto passaram a integrar o acervo do Arquivo Público.

Em março, o ArPDF celebrou 40 anos de criação com a inauguração de um mural artístico assinado por Fernando Elom. A obra revitalizou a entrada da instituição e simbolizou uma nova fase na trajetória do órgão.

Já em abril, durante as comemorações pelos 65 anos de Brasília, o Arquivo levou à Esplanada dos Ministérios a exposição Alma e Concreto, em homenagem aos operários que participaram da construção da capital. A iniciativa reforçou a valorização da memória social e do trabalho dos candangos.

O mês de junho foi um dos mais intensos do ano. O ArPDF recebeu o acervo do Jornal de Brasília, promoveu visitas guiadas com a presença do senador paraguaio Édgar López Ruíz e do ator Edson Celulari, e lançou o documentário Brasília 65 anos – Do Sonho ao Concreto, exibido na Praça dos Três Poderes em parceria com a Casa de Chá. No mesmo período, o livro Goyaz — Guia de Cartografia Histórica foi entregue ao Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT), e a parceria com estudantes de arquitetura do Ceub resultou no lançamento de um catálogo de série temática.

Em agosto, o Arquivo participou da inauguração da escultura de Roberto Burle Marx no Palácio da Justiça, apoiou pesquisas para o livro Histórias de Sobradinho e doou quadros raros com projetos de Lúcio Costa à Fazendinha JK.

Outubro foi marcado por ações de valorização cultural e fortalecimento institucional. Em parceria com o Arquivo Central da Universidade de Brasília (UnB), o ArPDF promoveu a 1ª Jornada Arquivística do Planalto, reunindo especialistas para debater desafios e avanços da área. No mesmo mês, a instituição tornou-se o primeiro arquivo estadual a integrar a Rede Nacional de Arquivos Audiovisuais, do Ministério da Cultura, e concluiu a entrega da pesquisa completa sobre Israel Pinheiro, figura central na construção de Brasília.

Em novembro, mês da reinauguração do Autódromo Internacional de Brasília, o ArPDF resgatou documentos e imagens históricas que ajudam a compreender a evolução do espaço e sua importância para a cidade.

O encerramento de 2025 foi marcado pelo recebimento do acervo inédito de fotografias do arquiteto Stellio Seabra, autor do projeto do jardim de infância da 308 Sul, além da doação de exemplares do livro História de Sobradinho.

“O ano de 2025 reafirmou o papel do Arquivo Público do Distrito Federal como guardião da memória da nossa capital. Cada parceria, novo acervo ou ação desenvolvida reforça o compromisso de preservar a história de Brasília e mantê-la acessível às próximas gerações”, afirmou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano.

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