Redação Plenax – Flavia Andrade
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) encerra 2025 consolidando um ano marcado por novos estudos, diagnósticos inéditos e ampliação da base de informações utilizadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na formulação de políticas públicas. A produção científica avançou em áreas como habitação, meio ambiente, infância, mercado de trabalho, diversidade, proteção social e bem-estar animal, fortalecendo o uso de evidências na gestão pública.
O ciclo de entregas começou com o lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), levantamento bianual que traça um panorama atualizado das características sociodemográficas da população do DF. Outra inovação foi o Painel Interativo de Políticas Sociais (PIPS-DF), ferramenta que reúne informações normativas e programáticas desde a década de 1970.
Ao longo do ano, o IPEDF também produziu diagnósticos sobre novos restaurantes comunitários, analisando o perfil dos usuários e o acesso ao serviço, além de um levantamento sobre o perfil dos apostadores, que investigou motivações e impactos do jogo de azar no DF. Em parceria com a Secretaria da Mulher e a Vice-Governadoria, o instituto realizou o Panorama da Violência contra a Mulher, ouvindo cinco mil pessoas nas 35 regiões administrativas. Também teve início um estudo inédito sobre o cenário religioso e as práticas de fé no Distrito Federal.
Sustentabilidade e inovação
Outro destaque de 2025 foi a divulgação do Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana (ISU-DF), que avaliou as regiões administrativas com base em nove indicadores ambientais. Já a Calculadora Verde avançou para a fase de plano de ação, projeto-piloto e capacitação, permitindo a mensuração das emissões de gases de efeito estufa em projetos governamentais.
Entre as iniciativas inéditas, o Censo Imobiliário do Distrito Federal, desenvolvido em convênio com a Secretaria de Economia (Seec-DF), reuniu dados cadastrais e documentais sobre imóveis públicos, apoiando a gestão patrimonial do GDF. Outro instrumento novo foi o Formulário para Protetores de Animais, que mapeou as demandas das entidades e serviu de base para ações da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF).
Indicadores econômicos e sociais
O IPEDF também reforçou a produção de indicadores econômicos, com publicações como o Boletim de Conjuntura Econômica, índices de preços, PIB do DF, dados de comércio exterior e boletins da Pesquisa de Emprego e Desemprego, com recortes específicos para jovens, idosos, trabalhadores negros e territórios.
Na área social, o instituto conduziu o 2º Censo Distrital da População em Situação de Rua e lançou novos volumes da série Retratos do Distrito Federal, dedicados a crianças e adolescentes, população LGBTQIA+, pessoas com deficiência e mulheres.
Olhar para 2026
Para 2026, o IPEDF já prevê a entrega de novas pesquisas inovadoras, ampliando ainda mais o acervo de dados científicos, estatísticas e evidências sobre o Distrito Federal. A atuação do instituto consolida uma base de informações essencial para compreender a realidade da capital e sua relação com o Entorno, contribuindo diretamente para políticas públicas mais eficazes e alinhadas às necessidades da sociedade.
