Redação Plenax – Flavia Andrade
Encontro também definiu diretrizes do Instituto Brasília Ambiental para 2026
O Instituto Brasília Ambiental realizou, nesta terça-feira (9), a terceira e última plenária de planejamento de 2025. Promovido pela Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon), o encontro reuniu servidores da sede e agentes de unidades de conservação para apresentar os resultados das ações executadas ao longo do ano e discutir as prioridades para 2026.
As plenárias anuais foram instituídas em 2024 pela Instrução Normativa nº 22, com o objetivo de fortalecer a governança e alinhar estratégias de gestão das Unidades de Conservação (UCs) sob responsabilidade do órgão.
O superintendente da Sucon, Marcos Cunha, destacou a importância do processo.
“É um momento de troca, de olhar para o que foi feito e, se necessário, ajustar o rumo. Trazemos as equipes para dentro dos projetos para que compreendam seu papel nas ações”, afirmou.
Resultados de 2025
Durante a plenária, técnicos apresentaram um relatório com as principais iniciativas do ano. Entre os destaques estão:
retrospectiva das edições anteriores, realizadas em março e setembro;
elaboração de 14 normativos que instituíram, atualizaram ou regulamentaram atividades do Brasília Ambiental;
apresentação de todas as obras executadas nos parques ecológicos;
proposta de revisão da IN 22, com ajustes em indicadores de acompanhamento.
O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou a dedicação das equipes.
“O que vimos aqui demonstra o empenho do corpo técnico da Sucon em entregar resultados relevantes para o meio ambiente do DF. Entre os avanços estão a instrução normativa sobre fauna exótica, a gestão das brigadas florestais e a recente criação do Fundo de Conservação do Cerrado (FCC), voltado ao pagamento de compensações ambientais”, pontuou.
Planejamento para 2026
A segunda parte do encontro foi dedicada à construção das metas para o próximo ano, incluindo ações estruturantes para parques ecológicos, aprimoramento de indicadores e fortalecimento das políticas de conservação.
A vice-governadora Celina Leão reforçou o impacto das unidades de conservação na vida da população.
“Essas áreas são fundamentais para preservar o bioma e garantir qualidade de vida aos brasilienses. Planejar com cuidado é decisivo para que continuemos avançando”, concluiu.

