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Victor Rocha cobra salários em dia, defende população e confirma retorno dos ônibus nesta quinta em Campo Grande

Foto: Divulgação

Redação Plenax – Flavia Andrade

A defesa dos direitos dos motoristas do transporte coletivo e do direito de ir e vir da população de Campo Grande marcou a atuação do vereador Dr. Victor Rocha, presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, durante as negociações que resultaram no fim da greve e na retomada do serviço ainda nesta quinta-feira (18), após quatro dias de paralisação na Capital.

Em reunião na Câmara, o parlamentar foi enfático ao afirmar que o pagamento em dia dos salários é um direito básico e condição indispensável para garantir dignidade às famílias dos trabalhadores do transporte coletivo.

“Estamos falando de pais e mães de família que dependem diretamente do salário para manter a dignidade dos seus lares. O trabalhador não pode ser penalizado por atrasos que fogem ao seu controle. Defender o direito ao salário é defender a dignidade humana”, afirmou Dr. Victor Rocha.

O vereador também alertou para os impactos sociais da paralisação, especialmente nos serviços essenciais, com reflexos diretos na área da saúde. Como exemplo, citou a dificuldade enfrentada por profissionais da Santa Casa. “Dos 50 trabalhadores da zeladoria, apenas 22 conseguiram chegar ao trabalho no primeiro dia da greve. Isso mostra como a falta do transporte coletivo afeta o funcionamento dos serviços essenciais e prejudica toda a população”, destacou.

Interlocução da Câmara destrava solução

O avanço nas negociações foi possível após articulação direta da Câmara Municipal. Durante o encontro, o presidente do Legislativo, vereador Epaminondas Papy (PSDB), anunciou que o Governo de Mato Grosso do Sul irá antecipar R$ 3,3 milhões para viabilizar a regularização da folha de pagamento dos motoristas.

O valor corresponde ao repasse previsto para janeiro, destinado ao custeio das gratuidades do transporte coletivo para estudantes da rede estadual, conforme acordo firmado há cerca de quatro anos entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Campo Grande, que totaliza R$ 13,47 milhões anuais.

Com a antecipação, o Consórcio Guaicurus poderá quitar os salários atrasados e garantir o pagamento do 13º salário dos trabalhadores, fator decisivo para o encerramento da greve e a normalização do transporte público na Capital.

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