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Suplementação lipídica beneficia desempenho de vacas leiteiras no pós-parto e na lactação

Crédito: Divulgação

Da Redação

As vacas leiteiras enfrentam um importante desafio fisiológico no pós-parto e no pico de produção. Nesses momentos, a demanda por energia supera a capacidade de ingestão alimentar, resultando na utilização das reservas corporais e, consequentemente, no Balanço Energético Negativo (BEN). “A perda de peso é um dos principais sinais desse desequilíbrio energético. Para ajudar a superar essa condição e garantir o desempenho produtivo, a suplementação lipídica é uma estratégia eficaz”, comenta o zootecnista Rafael Cardenas, da Auster Nutrição Animal.

A dieta desempenha papel essencial no tratamento com lipídios. Folhas e sementes vegetais são fontes naturais desses macronutrientes, desempenhando funções vitais, como absorção de vitaminas, metabolismo hormonal e composição da gordura do leite. Os lipídios são compostos por um grupo ligado a três ácidos graxos, cujos carbonos variam entre 14 e 18 nas plantas. No Brasil, o uso de gordura de origem animal, como o sebo, é proibido na alimentação de ruminantes, o que requer a busca por fontes vegetais ou tratadas tecnologicamente, como a gordura hidrogenada.

“Os avanços nas pesquisas em nutrição animal mostram que o tipo e o equilíbrio dos ácidos graxos impactam diretamente a eficiência alimentar e outros aspectos da saúde animal. Dietas com 4% a 6% de lipídios têm se tornado cada vez mais comuns, especialmente em animais confinados. Contudo, é fundamental observar os efeitos do excesso de ácidos graxos, que podem comprometer o desempenho da dieta”, alerta Rafael.

No rúmen, as gorduras dietéticas passam por um processo de biohidrogenação, no qual os ácidos graxos insaturados que podem ser tóxicos para as bactérias ruminais são transformados em ácidos graxos saturados, protegendo o ambiente ruminal. Para o zootecnista da Auster, quando há excesso de gorduras insaturadas, esse processo pode ser prejudicado, levando à formação de compostos indesejáveis, que diminuem a gordura do leite e comprometem a digestão das fibras. “Para evitar esses problemas e garantir a absorção eficiente dos lipídios, recomenda-se o uso de gorduras protegidas ou hidrogenadas, que são diretamente digeridas no intestino, sem afetar o rúmen”, diz.

Os produtores de leite contam com soluções de alta qualidade e respaldo científico, como Prius Nat Fry, da Auster Nutrição Animal, suplemento com 97% de extrato etéreo, altamente energético e formulado para garantir estabilidade ruminal, prevenindo distúrbios metabólicos. Além de ser palatável e seguro, o produto contribui para reduzir a perda de peso no pós-parto e acelera a recuperação e o desempenho reprodutivo das vacas. “A equipe da Auster está à disposição para esclarecer dúvidas e ajudar os produtores a adotar tecnologias, que unem nutrição de precisão e resultados comprovados no campo”, ressalta o especialista.

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