Da Redação
A ADM oferece soluções nutricionais que fortalecem a saúde intestinal, equilibram a microbiota, controlam patógenos específicos de cada espécie e modulam a imunidade, impulsionando a produtividade e o bem-estar animal.
A suinocultura brasileira está em evolução, impulsionada pelo uso de tecnologias de ponta e de soluções nutricionais avançadas. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para 2025 é esperado um crescimento de 1,2% no rebanho suíno, 1,6% na produção e 3% nas exportações, sendo o país o 4º maior exportador de carne suína do mundo, reflexo da modernização do setor e da adoção de práticas que integram produtividade e eficiência. Nesse cenário, os produtores têm contado com programas de nutrição de precisão e adotado medidas que contribuem para o bem-estar animal e a biosseguridade.
Com a tendência global de regular o uso de medicamentos nas granjas, a nutrição dos suínos hoje incorpora soluções e produtos alternativos para uma produção animal mais eficiente e sustentável, incluindo programas dedicados à mitigação da resistência antimicrobiana (RAM). “Temos abordado o desafio da resistência antimicrobiana por meio de soluções customizadas para cada espécie de animal, para apoiar nossos clientes a acompanhar as expectativas e necessidades do mercado, seguindo a regulamentação da produção animal em cada país. É um desafio complexo, que requer uma abordagem completa e uma visão apurada para as especificidades de cada espécie”, explica Fábio Catunda, diretor de Criação, Design e Desenvolvimento da ADM para América Latina.
Suínos apresentam diferentes exigências de nutrição e manejo de acordo com cada fase da criação e diversos fatores nutricionais devem ser equilibrados durante o desenvolvimento do rebanho. O período de creche, quando os leitões passam a se alimentar exclusivamente de ração, costuma ser desafiador e existem soluções que ajudam a aumentar a robustez animal. “A nutrição precoce dos leitões garante o sucesso nas fases de engorda e produção, por isso é preciso uma alimentação de qualidade. Hoje temos no mercado programas desenvolvidos para melhoria da nutrição na etapa inicial do ciclo de vida dos suínos. Por exemplo, existem produtos voltados para essa fase com o objetivo de contribuir com o aumento da ingestão de ração e preparar o intestino para as fases seguintes de crescimento”, ressalta Catunda.
O especialista aponta que as desordens fisiológicas, como anemia, problemas de casco, e estresse oxidativo são preocupações relevantes na produção de suínos. Por isso, muitos suinocultores têm trabalhado na prevenção, com o objetivo de limitar ou reduzir o uso de medicamentos. Uma abordagem nutricional completa possui papel fundamental na saúde intestinal e no ganho de peso. Ao auxiliar o bom funcionamento do sistema digestivo, as estratégias nutricionais precisas contribuem para a redução de casos de diarreia e de mortalidade, além de ajudar a aumentar a imunidade.
“A combinação entre medidas de manejo e higiene adequadas, muitas vezes práticas simples, ao uso de soluções nutricionais que contribuem para o crescimento equilibrado dos suínos tem se demonstrado eficaz em granjas de diferentes regiões do país, para o uso mais racional de medicamentos durante a produção”, conta Catunda.
Visão integral da saúde e do ambiente
A produtividade na criação de suínos depende de uma combinação de genética, saúde do rebanho, manejo, nutrição e biosseguridade. No Brasil, a mitigação da resistência antimicrobiana requer a adoção de práticas como cuidados com o manejo do ambiente, vacinação correta e investimento no bem-estar animal. Nesse cenário, a suinocultura de precisão ajuda a melhorar a conversão alimentar, reduzir custos, e promover o bem-estar animal e eficiência se integrando a uma visão holística das granjas.
“O ambiente em que os animais estão inseridos também é um fator importante, que pode manter a saúde dos animais, em conjunto com o planejamento nutricional mais adequado para cada etapa. Os produtores devem evitar fatores estressores e providenciar espaços tranquilos e seguros. Pensando nessa necessidade de olhar para a salubridade das granjas e na eficiência das operações como um todo, os produtores podem apostar em diversas soluções que ajudam a melhorar o ambiente para os animais, reduzindo a umidade, prevenindo danos e controlando odores. Além disso, é importante observar a densidade populacional adequada”, finaliza Catunda.
