Da Redação
Empresas integram proteção, transparência e qualidade no atendimento ao dia a dia do paciente
Promover a segurança do paciente envolve uma série de medidas que vão além do procedimento técnico. A atenção para melhores práticas no cuidado com a saúde e segurança vai desde o planejamento das unidades, com pisos antiderrapantes, até a garantia do sigilo das informações e a execução correta dos procedimentos clínicos, como a coleta das amostras de sangue.
Durante a formação, os profissionais aprendem a identificar e implementar práticas de gerenciamento de riscos, a colaborar efetivamente para promover uma cultura organizacional baseada na segurança e na qualidade dos serviços prestados, além de aprimorar a troca de informações críticas relacionadas à segurança e ao bem-estar dos pacientes.
A disseminação da cultura de segurança do paciente envolve a capacitação e compartilhamento de protocolos entre equipes. O Grupo Sabin, por exemplo, promove cursos que, oferecidos pela Universidade Corporativa do Sabin (Unisabin), integram a trilha obrigatória para todos os mais de sete mil colaboradores do Grupo, presentes em 14 estados e no Distrito Federal.
A abordagem também é aplicada na Amparo Saúde, de Atenção Primária, e na plataforma Rita Saúde. “Elevamos a questão para ser parte da cultura da empresa, em todos os níveis”, afirma Lídia Abdalla, presidente-executiva do Grupo Sabin.
“Desenvolvemos nossas estratégias com base nos princípios do empoderamento do paciente e da transparência”, explica Maria Alice Escalante, gerente de Qualidade e Sustentabilidade do Grupo Sabin. Ela acrescenta que os protocolos são construídos considerando os direitos dos pacientes, como acessibilidade, privacidade, segurança, dignidade, respeito à diversidade, sigilo das informações pessoais e consentimento dos procedimentos, quando aplicável.
O Núcleo de Segurança do Cliente (NSP) reúne representantes de diversas áreas da empresa com a função de implementar as melhores práticas na jornada de cuidado do paciente. Seus protocolos seguem diretrizes internacionais e são aplicados a todos os serviços de saúde do Grupo Sabin. Por meio da Comunicação Interna, o NSP mantém os colaboradores atualizados, garantindo que a aplicação correta dos protocolos seja divulgada com precisão nas operações em todas as 78 cidades onde a empresa atua.
Gestão de processos
Para fortalecer suas medidas, o Sabin conta com um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), responsável por padronizar processos, controlar e minimizar riscos e garantir a segurança de pacientes, colaboradores e parceiros. A empresa passa por oito certificações e um cronograma anual de auditorias externas, realizadas na sede em Brasília e nas unidades regionais do país.
“Temos uma equipe corporativa responsável por desdobrar as ações indicadas pela sede. Além disso, o nosso time de Gestão da Qualidade atua na preparação e formação de auditores internos locais, que avaliam, entre outros pontos, os requisitos de segurança dos pacientes”, reforça Maria Alice.
Além das auditorias internas, o Sabin passa por avaliações periódicas de auditores independentes para manutenção ou obtenção de certificações e acreditações, como o PALC (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos), emitido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica; CAP, do Colégio Americano de Patologistas; e o PADI (Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem) do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Em todas essas auditorias, a segurança do paciente é um dos itens mais relevantes.
