Redação Plenax – Flavia Andrade
As relações têm chegado ao fim com mais facilidade, e o motivo é simples: as mulheres entenderam o próprio valor. Depois dos 30, paixões intensas já não bastam. Elas querem estabilidade emocional, intelectual e social — e não estão mais dispostas a permanecer em vínculos desequilibrados.
Com maturidade e autoconhecimento, muitas mulheres passaram a enxergar tempo, afeto e energia como investimentos preciosos. Sabem o que querem, o que não toleram e com quem realmente vale construir uma história. A paz virou critério, e isso não tem nada a ver com frieza, mas com consciência emocional.
Essa mudança também é influenciada por um comportamento social crescente: a busca por relacionamentos em que exista compatibilidade real, onde estabilidade e responsabilidade afetiva têm peso. Em alguns contextos, isso se conecta à ideia de hipergamia — modelos nos quais a mulher busca parceiro emocionalmente preparado, financeiramente estável e que caminhe ao lado dela, não atrás.
Hoje, aos 30, há pouco espaço para desculpas. Falta de tempo, falta de clareza e falta de compromisso já não convencem. A antiga “enrolação” é vista como desrespeito.
No fim, a mensagem é direta:
não é que as mulheres desistiram do amor — elas só desistiram de aceitar menos do que merecem.
