*Por Vanderlei Junior
De acordo com a Gartner, o setor de saúde está passando por uma rápida modernização digital, abrangendo desde a conversão de imagens para o formato digital até a expansão da telemedicina e a crescente adoção de dispositivos da Internet das Coisas. Nesse contexto, uma conectividade confiável e protegida torna-se indispensável para impulsionar esse desenvolvimento.
Em um hospital, conectividade não é luxo, é essencial. Cada segundo conta, e qualquer falha na rede, por menor que seja, pode atrapalhar o acesso a exames, históricos de pacientes e até decisões médicas importantes. Ainda assim, muitos hospitais lidam com sistemas antigos e complicados, difíceis de atualizar ou expandir.
Redes modernas para um hospital conectado
Hoje, os hospitais funcionam como verdadeiros ecossistemas. Telemedicina, exames digitais e dispositivos que acompanham pacientes em tempo real precisam “conversar” entre si. Administrar tudo isso manualmente é praticamente impossível. À medida que a rede cresce, aumentam também os riscos de lentidão, falhas e brechas de segurança.
É aí que entram as Redes Definidas por Software (SDN). Elas simplificam tudo: centralizam o gerenciamento e automatizam ajustes. O que antes era complexo e engessado torna-se ágil, inteligente e adaptável à dinâmica que o ambiente hospitalar exige.
Segundo pesquisas de mercado, como o Global Networking Trends Report da Cisco, líderes de TI estão cada vez mais interessados em automação preditiva com inteligência artificial em suas redes nos próximos dois anos. Essas tendências reforçam a necessidade de sistemas ágeis e inteligentes, exatamente o que as SDNs oferecem.
Isso quer dizer que o time de tecnologia tem visibilidade total da rede, do datacenter às unidades remotas, podendo priorizar sistemas críticos e agir rápido diante de falhas. Com processos automatizados, o tempo de resposta cai, e a equipe foca em melhorias que impactam de forma real a rotina de médicos e pacientes.
Segurança e expansão sem complicação
A implementação de redes SDNs não apenas otimizam a operação, como também fortalecem a segurança de ponta a ponta. É possível segmentar redes clínicas e administrativas, impedindo que falhas comprometam toda a infraestrutura. Em um cenário de ameaças cada vez mais direcionadas à saúde, essa resiliência é indispensável.
O setor de saúde, incluindo hospitais e clínicas, amplia sua atuação digital com teleconsultas, nuvem e datacenters dedicados. As Redes Definidas por Software (SDNs) impulsionam essa evolução, permitindo ajustes virtuais sem interromper os serviços. Com a adoção de ambientes híbridos, unindo nuvem, servidores locais e edge computing, essa tecnologia se torna essencial. As redes SDNs garantem a segurança dos dados em movimento, mesmo com variações de velocidade e distância na rede.
Uma escolha que faz sentido
Optar pela implementação de uma rede SDN (Fabric Campus ou Datacenter) vai além da tecnologia — é uma decisão estratégica. A conectividade se torna parte essencial do ecossistema clínico, tão vital quanto energia ou oxigênio. Ao simplificar a gestão da rede, garantimos que a tecnologia cumpra seu papel central: apoiar quem mais precisa, com segurança e eficiência.
*Vanderlei Junior é Gerente de Engenharia de Soluções na N&DC.
