Redação Plenax – Flavia Andrade
Mesmo com o céu nublado, a orla de Copacabana ganhou cor, música e emoção na tarde deste domingo (23). A 30ª edição da Parada do Orgulho LGBTI+ levou milhares de pessoas à Avenida Atlântica e às areias da praia, celebrando três décadas de visibilidade, resistência e luta contra o preconceito.
Considerada a parada mais antiga do país, o evento reforçou sua trajetória histórica. Uma cena marcante lembrou a edição inaugural de 1995: em um carro vermelho conversível, duas drag queens recriaram a imagem icônica das personagens que abriram a primeira marcha no Rio.
Entre os presentes estava Cláudio Nascimento, que participou da parada há 30 anos e hoje preside o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+, responsável pela organização desde a primeira edição. Para ele, a data simboliza uma jornada de conquistas.
“É um momento glorioso. Estamos muito emocionados”, disse.
Ele destacou a influência da marcha carioca em avanços importantes, como campanhas pela criminalização da LGBTIfobia e pelo casamento civil igualitário, além de inspirar mais de 400 paradas realizadas hoje em todo o Brasil.
Tema alinhado ao futuro
A edição deste ano foi realizada um dia após o encerramento da COP30, em Belém, e adotou o tema:
“30 anos fazendo história: das primeiras lutas pelo direito de existir à construção de futuros sustentáveis.”
Segundo os organizadores, a parada sempre busca uma mensagem “cirúrgica”, conectada ao momento político e social. “O futuro precisa ser diverso, plural, sustentável e atento às realidades das lésbicas, pessoas trans, pessoas com deficiência, famílias e idosos”, reforçou Nascimento.
Música, arte e serviços à comunidade
Além dos trios elétricos, que levaram shows de Daniela Mercury, Grag Queen, Aretuza Lovi e Diego Martins, cerca de 100 artistas da comunidade LGBTI+ se apresentaram ao público.
O evento também ofereceu serviços de saúde e cidadania, com tendas de prevenção a ISTs, distribuição de preservativos e materiais educativos.
A parada teve apoio da Prefeitura do Rio, do governo estadual e do aplicativo Grindr.
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