*Por Ademar Batista Pereira,
Enquanto o mundo se divide, o país pode se reencontrar pela educação, pela mobilidade e pela sustentabilidade.
Vivemos um tempo em que o medo voltou a orientar o mundo. Guerras comerciais, discursos de ódio e incertezas econômicas ocupam os noticiários. A sensação é de que o futuro se retraiu, como se sonhar fosse um luxo. Mas o Brasil, com toda sua diversidade e capacidade de reinventar-se, tem a oportunidade de trilhar um caminho diferente. Um caminho que nasce não do medo, mas do propósito.
Nosso país é feito de esperança teimosa, da coragem de quem acorda cedo, cria, planta, educa, constrói. O Brasil é o resultado de milhões de pessoas que acreditam que é possível fazer diferente.
É dessa crença que nasceu o Instituto Destino Brasil, que em 2025 consolidou-se como um movimento que une propósito, ação e resultados concretos.
Quatro iniciativas simbolizam esse novo tempo:
(1) Educação e propósito — com o projeto Geração Professor, que valoriza o ofício docente e inspira jovens a escolher o magistério como missão de vida.
(2) Mobilidade e cidadania — com a proposta do Bilhete Único de Curitiba, que reacende a vocação inovadora da cidade e devolve protagonismo ao usuário.
(3) Sustentabilidade e futuro — com o Escola Carbono Zero, que transforma a responsabilidade ambiental em aprendizado e pertencimento.
(4) Desenvolvimento territorial — com o Parque Linear do Brejo em São João do Soter (MA) e o Projeto Cidades Inteligentes da Costa do São Francisco, que aproximam o ideal de sustentabilidade da vida cotidiana das comunidades brasileiras.
Cada um desses movimentos nasce de um mesmo princípio: não basta criticar o país que temos — é preciso começar a construir o país que queremos.
O Geração Professor celebra a docência como missão e não como sacrifício. Reúne estudantes e educadores que escolheram instalar asas nos outros — ensinar não apenas a voar, mas a sonhar. É um contraponto à narrativa da falta de professores e da desvalorização da profissão. O que falta, muitas vezes, não é vocação, mas um ambiente que inspire e reconheça o poder transformador do mestre.
O Bilhete Único de Curitiba resgata a tradição da cidade em inovar. A proposta coloca o cidadão — e não o sistema — no centro da mobilidade urbana. O modelo já prevê pagamento por quilômetro rodado e abre caminho para um transporte público integrado, acessível e inteligente. É mais do que uma mudança técnica: é uma revolução silenciosa que prioriza o direito de ir e vir e o uso inteligente dos recursos públicos.
O Escola Carbono Zero demonstra que a sustentabilidade não é discurso, é prática. Envolve escolas, famílias e comunidades em um pacto real por um planeta mais equilibrado. A educação ambiental vira atitude, e cada ação — separar o lixo, economizar energia, plantar uma árvore — se transforma em crédito, em consciência e em legado.
Já o Parque Linear do Brejo em São João do Soter (MA) e o Projeto Cidades Inteligentes da Costa do São Francisco (Alagoas e Sergipe) mostram que o desenvolvimento sustentável começa quando o planejamento regional se transforma em realidade local
Esses quatro exemplos são faces de um mesmo propósito — o de construir um Brasil que não se contenta com diagnósticos, mas avança com soluções. Um Brasil que entende que desenvolvimento não é apenas PIB, mas qualidade de vida; que progresso não é consumo, mas pertencimento; e que cidadania é o direito de sonhar com dignidade.
O país precisa de um projeto de nação, e não apenas de governos.
Precisamos de líderes e instituições que ajudem o Brasil a reencontrar seu eixo moral, ético e humano. O Instituto Destino Brasil trabalha para isso — porque acredita que o futuro não se decreta, se constrói.
E construir exige coragem, propósito e perseverança ativa.
O Brasil do futuro não nasce do medo. Nasce do propósito, e de quem, mesmo diante da incerteza, decide continuar acreditando.
