Da Redação
Formação de alto nível, atuação multidisciplinar e inovação são marcas dos novos especialistas formados pela FBG
A Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG) destaca o papel central da nova geração de gastroenterologistas na melhoria da assistência digestiva no país. Com formação de excelência, vivência hospitalar, atuação em equipes multidisciplinares e participação em projetos científicos e de inovação, uma geração curiosa na medicina e na gastroenterologia.
Profissionais que chegam ao mercado preparados para enfrentar os desafios de uma especialidade em constante evolução com novos procedimentos e tecnologias, como técnicas avançadas de endoscopia, terapias biológicas impulsionadas e integradas à inteligência artificial (IA) e biotecnologia, avanços que transformaram a capacidade de diagnóstico e tratamento. O programa de residência médica em Gastroenterologia exige formação prévia em Clínica Médica e tem duração de dois anos, oferecendo subespecializações como endoscopia, hepatologia e gastroenterologia pediátrica.
Ao longo de sua história, a FBG já contribuiu na formação de mais de 4.350 médicos por meio do Curso Anual de Gastroenterologia, curso de extrema relevância e impacto na formação dos gastroenterologistas. Segundo a entidade, essa trajetória reflete o compromisso com a capacitação e com o fortalecimento da especialidade no Brasil. “A formação de especialistas com competências técnicas sólidas e visão holística sobre o cuidado integral ao paciente é uma marca da FBG”, afirma Roberta Almeida, Coordenadora da Comissão de Ligas Acadêmicas da Fedderação. Ela destaca ainda a importância da participação em pesquisa e ensino profissional, também disponibilizados por meio da Universidade FBG, plataforma com mais de 200 aulas e conteúdo atualizado que permite capacitação contínua, além da realização de congressos e cursos.
Essa área da gastroenterologia é um campo em crescimento no Brasil. A necessidade de especialistas tem aumentado nos últimos anos, reflexo de mudanças na demografia, no estilo de vida e no próprio sistema de saúde. O envelhecimento da população e o consequente aumento da expectativa de vida refletem a maior incidência de doenças crônicas ligadas ao aparelho digestivo, que exigem acompanhamento especializado prolongado.
A Demografia Médica 2023 já mostrava o crescimento de 84% no número de médicos titulados na última década, com desigualdade marcante na distribuição regional e concentração nas capitais. “O aumento no número de especialistas e incentivo nas regiões com menor percentual de profissionais ajuda em ações preventivas, diagnósticos precoces e evita complicações”, acrescenta Roberta Almeida. Para ela, políticas públicas como o programa Agora Tem Especialistas, que prevê o provimento de 3.500 bolsas e ações para reduzir o tempo de espera no SUS, são fundamentais para garantir o acesso qualificado à população.
Na avaliação da FBG, esse avanço não se restringe apenas à formação técnica, mas também à capacidade de inovar e integrar novas soluções ao cuidado médico. “Os jovens gastroenterologistas trazem consigo não apenas conhecimento científico, mas também uma mentalidade de inovação que eleva a qualidade da assistência. A FBG tem orgulho de ser parte ativa desse processo de transformação da medicina digestiva no Brasil”, afirma Dr. Áureo Delgado, presidente da FBG.