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Médico cardiologista celebra aprovação da ozonioterapia pelo CFM como marco para a medicina integrativa

Foto: Divulgação

Da Redação

A recente aprovação da Resolução CFM nº 2.445/2025, que regulamenta oficialmente a ozonioterapia como procedimento médico adjuvante, foi recebida com entusiasmo pelo cardiologista e especialista em medicina integrativa João Jackson Duarte. Para o médico, que atua há mais de duas décadas na promoção de terapias complementares com base científica, a medida representa “um divisor de águas na medicina brasileira e uma conquista para milhares de pacientes que convivem com doenças crônicas”.

A resolução, publicada no último dia 21 de agosto, estabelece critérios técnicos e éticos para a aplicação da ozonioterapia, permitindo que médicos habilitados utilizem a técnica em ambientes clínicos adequados e com equipamentos certificados pela Anvisa. “A regulamentação traz segurança jurídica e respaldo científico, além de reforçar o compromisso da medicina com práticas integrativas baseadas em evidências”, afirma Duarte.

Segundo o cardiologista, os benefícios da ozonioterapia são especialmente relevantes para pacientes com diabetes mellitus (com úlceras de pé), artrose sintomática, lombalgias crônicas e úlceras vasculares. “Estamos falando de uma terapia que pode melhorar a cicatrização, aliviar dores persistentes, modular o sistema imunológico e, acima de tudo, devolver qualidade de vida e autonomia ao paciente”, destaca.

Como diretor científico da Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Medicinal (SOBOM), Duarte também ressalta o impacto da resolução para o avanço da pesquisa clínica no país. “A partir de agora, teremos condições mais sólidas para desenvolver estudos rigorosos, aperfeiçoar protocolos e consolidar a ozonioterapia como um recurso seguro e eficaz dentro da medicina integrativa”, pontua.

O médico ainda fez questão de reconhecer o papel da presidente da SOBOM, Dra. Maria Emília Gadelha Serra, na conquista da regulamentação. “Sua liderança inspiradora e dedicação incansável foram fundamentais para que chegássemos até aqui. Essa vitória é coletiva, mas seu protagonismo merece destaque”, afirmou.

Para João Jackson Duarte, a Resolução CFM nº 2.445/2025 não é apenas um ato normativo, mas um marco histórico. “Ela reafirma o compromisso da medicina moderna com a segurança, a integridade e o bem-estar dos pacientes. É um passo à frente na construção de uma medicina mais humana, integrativa e eficaz”, conclui.

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