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Greve nacional dos petroleiros ganha força com novas adesões em todo o país

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

Redação Plenax – Flavia Andrade

A greve nacional dos petroleiros entrou no segundo dia, nesta terça-feira (16), com a adesão de novas unidades em diferentes regiões do país, ampliando a pressão sobre a direção da Petrobras por uma nova proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

No Rio Grande do Sul, os trabalhadores da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) aderiram ao movimento. No Ceará, passaram a integrar a paralisação a Fábrica de Lubrificantes do Nordeste (Lubnor), a Termoceará e o Terminal de Macuripe.

Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), no Rio Grande do Norte os trabalhadores da Usina Termelétrica do Vale do Açu também cruzaram os braços, assim como os médicos do setor de Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) da companhia. Na Bahia, houve reforço com a adesão dos trabalhadores da Usina de Biodiesel de Candeias e de diversas unidades da Bacia de Campos, no norte do estado do Rio de Janeiro, onde 22 plataformas já foram entregues às equipes de contingência.

De acordo com o balanço da FUP, a paralisação já atinge 8 refinarias, 24 plataformas, 10 unidades da Transpetro, 4 termelétricas, 2 usinas de biodiesel, além de campos terrestres na Bahia, da Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB) e da Estação de Compressão de Paulínia (TBG).

O movimento segue por tempo indeterminado em todo o Brasil. A categoria aguarda que a Petrobras apresente uma nova contraproposta de ACT que contemple os três eixos centrais de reivindicação:

– distribuição justa da riqueza gerada;

– fim dos equacionamentos da Petros;

– reconhecimento da pauta do chamado Brasil Soberano, com a suspensão das privatizações e das demissões na área de Exploração e Produção.

A expectativa dos trabalhadores é que a empresa retome o diálogo e apresente avanços que permitam a retomada das atividades.

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