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Fiems reforça estratégias para expansão da citricultura durante MS Citrus Summit em Três Lagoas

Foto: Divulgação

Redação Plenax – Flavia Andrade

A Fiems participou nesta quinta-feira (11/12) do MS Citrus Summit, realizado no Teatro Sesi, em Três Lagoas. O encontro reuniu autoridades e representantes do setor produtivo para discutir estratégias de desenvolvimento sustentável da citricultura em Mato Grosso do Sul, considerada uma das novas apostas do agronegócio estadual.

O vice-presidente da Fiems, Crosara Júnior, destacou que a participação da indústria é essencial para consolidar a cadeia da laranja no Estado, especialmente na formação de mão de obra e na atração de novas empresas. “A Fiems está nesse debate desde o início. Hoje, dentro da expansão da matriz industrial, a citricultura é uma grande aposta. Já são 15 mil hectares plantados, com mais de 7 milhões de árvores, e projetos que podem chegar a 35 mil hectares — volume que permitirá viabilizar a instalação de indústrias”, afirmou.

O governador Eduardo Riedel reforçou que Mato Grosso do Sul trabalha para se tornar a nova fronteira da citricultura brasileira. “Setenta por cento do suco de laranja produzido no mundo vem do Brasil. Em São Paulo, essa produção está em declínio por questões sanitárias. Esse crescimento poderia ir para outros estados, mas estamos trazendo para cá. Não falamos em um número exato de meta, e sim na criação de um ambiente de negócios, com legislação sanitária rigorosa e investimentos em infraestrutura. Com pomares instalados, a industrialização virá naturalmente”, destacou.

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, a consolidação industrial depende de um plano de expansão da cultura para até 100 mil hectares até 2030. “As indústrias têm interesse em vir para Mato Grosso do Sul quando tivermos ao menos 25 mil hectares de laranja consolidados. A logística pesa: não compensa transportar laranja por 600 quilômetros. Por isso, a produção local é essencial para atrair investimentos”, explicou.

Com mais de 15 mil hectares cultivados e cerca de 7 milhões de mudas plantadas, a citricultura avança rapidamente no Estado. Somados aos mais de 30 mil hectares prospectados para os próximos anos, o setor se firma como uma das principais frentes de diversificação econômica, geração de renda e atração de indústrias no agronegócio sul-mato-grossense.

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