Redação Plenax – Flavia Andrade
As exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul alcançaram US$ 592,9 milhões em novembro, resultado 3% superior ao registrado no mesmo mês de 2024 e o melhor desempenho já contabilizado para novembro em toda a série histórica. Os dados são do Observatório da Indústria da Fiems.
No acumulado de janeiro a novembro, a receita com exportações industriais chegou a US$ 7,11 bilhões, crescimento de 15% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o total exportado foi de US$ 6,20 bilhões. O volume também representa o maior valor já registrado para esse intervalo.
De acordo com o economista-chefe da Fiems, em novembro a indústria respondeu por 79% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. No acumulado do ano, a participação do setor foi de 72%, reforçando o protagonismo da indústria na balança comercial estadual.
Setores puxam crescimento
Entre janeiro e novembro de 2025, os grupos industriais com maior participação nas receitas de exportação foram Celulose e papel, Complexo frigorífico e Óleos vegetais e derivados, que juntos concentraram 81% das exportações do Estado.
O segmento de Celulose e papel liderou o ranking, com receita acumulada de US$ 2,8 bilhões, tendo como principal produto a pasta química de madeira. Os principais destinos foram China, Itália, Holanda, Turquia e Estados Unidos.
O Complexo frigorífico registrou US$ 1,7 bilhão em exportações no período, impulsionado principalmente pelas vendas de carnes bovinas desossadas, congeladas e refrigeradas, além de peito de frango desossado e congelado. China, Estados Unidos, Chile, México e Holanda aparecem entre os maiores compradores.
Já o grupo de Óleos vegetais e produtos da sua extração alcançou US$ 514,5 milhões, com destaque para bagaços e resíduos da extração do óleo de soja, farinhas, pellets de soja e óleo de soja bruto. Holanda, Polônia, Indonésia, Índia e Espanha foram os principais mercados de destino.
Os números confirmam o bom momento da indústria sul-mato-grossense e o fortalecimento do Estado no comércio exterior.

