Redação Plenax – Flavia Andrade
James McSill, referência internacional em narrativa aplicada aos negócios, lança obra que propõe resgatar autenticidade em um cenário dominado por algoritmos.
A ascensão da inteligência artificial vem redefinindo o mercado de comunicação, e com ela surge um debate central: como continuar humano quando o marketing se tornou profundamente automatizado? Essa é a provocação que conduz “Storytelling & Inteligência Artificial”, novo livro do especialista internacional James McSill, publicado pela DVS Editora.
Autor de mais de 35 livros e mentor de escritores e marcas em diversos países, McSill se debruça sobre um desafio que testemunha há anos: algoritmos produzem conteúdo impecável e massivo, mas cada vez mais homogêneo — enquanto profissionais buscam maneiras de manter originalidade e voz própria.
A ruptura do marketing tradicional
Na obra, McSill afirma que o marketing digital vive um ponto de inflexão. Modelos clássicos — funis rígidos, fórmulas de lançamento e técnicas de copywriting baseadas em gatilhos repetitivos — perderam fôlego diante de um público saturado e desconfiado.
Para o autor, um novo critério passou a guiar a comunicação: autenticidade. A prioridade deixou de ser “falar perfeitamente” e passou a ser “ter algo verdadeiro a dizer”.
A inteligência artificial, segundo ele, deve assumir o que é mecânico, liberando criadores para aquilo que a máquina não alcança:
sensibilidade, intenção, metáfora, ritmo e coragem narrativa.
Re-humanização como vantagem competitiva
Com o ambiente digital inundado por conteúdos automatizados, McSill defende que a humanização se tornou diferencial estratégico. Ele incentiva marcas e comunicadores a:
mostrar vulnerabilidades e bastidores;
abraçar a imperfeição como elemento de conexão;
substituir monólogos digitais por diálogos autênticos;
priorizar emoção genuína em vez de fórmulas exaustivamente repetidas.
Esse movimento, diz McSill, transforma emoção em confiança — um ativo cada vez mais escasso.
Novas metodologias narrativas para um novo mercado
O livro apresenta modelos que, segundo o autor, superam definitivamente o marketing tradicional. Entre eles:
Arquétipos vivos, baseados em estados emocionais, substituindo personas fixas.
Ecossistemas narrativos dinâmicos, que se ajustam em tempo real ao comportamento do usuário.
Lógica do “beta contínuo”, em que cada conteúdo é tratado como protótipo vivo — pronto para testes, ajustes e novos lançamentos.
Ética narrativa como pilar
Além das técnicas, McSill reforça um alerta: a IA amplia o risco de manipulações emocionais, urgências fabricadas e hiperpersonalização invasiva. Ele defende que marcas adotem uma bússola editorial, guiada por propósito, responsabilidade e intenção humana.
Para o autor, o público não pode ser visto como alvo, mas como interlocutor.
Obra essencial para comunicadores da era digital
“Storytelling & Inteligência Artificial” é indicado para profissionais de marketing, comunicação, conteúdo, branding e empreendedorismo — e para quem busca preservar sua voz em um cenário aceleradamente automatizado.
A obra oferece um mapa estratégico, emocional e ético para navegar na interseção entre narrativa e tecnologia, reforçando que, mesmo na era das máquinas, histórias verdadeiras continuam sendo o que mais conecta e transforma.
Ficha técnica
Título: Storytelling e Inteligência Artificial – Como reinventar o Marketing Digital com verdade, emoção e propósito
Autor: James McSill
Editora: DVS Editora
ISBN: 978-6556951645
Páginas: 456
Preço: R$ 94,00
Onde encontrar: Amazon e principais livrarias
Sobre o autor
James McSill é anglo-luso-brasileiro e atua há décadas na formação de líderes e marcas em diversos países. Fundador do McSill Story Studio, é referência global em storytelling aplicado a negócios, educação, cinema, televisão e teatro. Autor de mais de 35 livros, é pioneiro na integração entre inteligência artificial e narrativa emocional.

