Por Flavia Andrade
Nesta quarta-feira (22), Cícero Ávila, diretor do Eco Park Campo Grande, foi entrevistado pelo jornalista e radialista Eli Sousa, no programa Bronca do Eli, onde falou sobre os eu empreendimento, as reformas e inaugurações que estão sendo realizadas, e empreendedorismo.
Para Cícero Ávila, “A história começou em 2013 e foi se consolidando a partir de 2016, quando eu deixei a atividade pública e me dediquei exclusivamente lá. Eu poderia dizer que foi por uma direção divina, Deus falou comigo que gostaria que eu saísse da vida pública e fosse empreender na atividade privada. Nunca tinha sido empresário na vida, tão pouco tinha grandes recursos para empreender, mas confiado em uma palavra do Senhor, eu decidi assumir o desafio, de transformar o clube que havia, o então Águas do Pantanal, em um parque aquático nos moldes dos grandes parques aquáticos brasileiros. Evidente que isso foi uma grande jornada, muito desafiadora, passo a passo, dia a dia. Mas louvado seja Deus, e aquilo que ele me mostrou um dia em uma visão, Ele disse para mim que o Ecopark seria um destino turístico relevante no Mato Grosso do Sul. E quando a gente vê hoje, todas as estruturas que a gente tem, hoje já é um parque bem avaliado por todas as camadas sociais, inclusive para aqueles que saem para visitar os grandes parques brasileiros, nos dão feedback dizendo o quanto nós avançamos e evoluímos. Eu vejo que aquilo que está escrito em Romanos 4:21 que diz assim – Aquele que fez a promessa, é poderosíssimo para cumprir”, relata Cícero Ávila.
Ao falar sobre as obras realizadas nos últimos anos dentro do EcoPark Campo Grande, Cícero Ávila destaca “então, nós fomos ano a ano crescendo o park, em 2018 entregamos a estrutura do bar molhado, em 2019 entregamos a cidade da criança, em 2020 ficamos fechados por 7 meses, por ordem do governo, considerando a pandemia do Covid-19, mas Deus é tão bom conosco que nós continuamos nesse período construindo, não era legal a atividade de lazer, mas a atividade da construção civil era permitido. Então, construímos o rio lento, quando chegou entre 2020 e 2021 entregamos três brinquedos radicais, o sistema do rio lento e o aquecimento das águas das piscinas. Que foi um avanço estupendo, onde subimos o sarrafo, e tivemos um aumento de público de todas as classes. Em 2022 e 2023 entregamos o centro administrativo do parque que precisava de uma estrutura, e esse ano entre 2024 e 2025 estamos entregando um mega toboágua, e existe três parques no Brasil que tem esse toboágua, um em Balneário Camboriú, o Beach Parque e outro em São Paulo”, pontua Cícero Ávila.
Ainda segundo o padrão dos brinquedos, Cícero Ávila enfatiza, “Esse brinquedo que vamos entregar neste fim de semana, ele é um toboáguas com uma torre de 20 metros de altura, é bem alto, são três alças com anéis e pontos translúcidos, então o tubo onde você passa, ele tem anéis coloridos e pontos translúcidos, então chama space, a alça que chama space, dá a sensação de que você está em uma experiência de viagem intergalática, aí você tem um outro tubo que é mais longo que são 143 metros, são anéis translúcidos todos coloridos, onde as crianças ficam encantadas com a experiência, e tem um outro mais curto que é super radical, que você entra e desce de uma vez. Tem para todos os gostos, as crianças a partir de 1,20 metros podem participar. Então queremos convidar a todos para que estejam se divertindo com a gente a partir deste sábado (25). Estamos dando os toques finais de jardinagem, sinalização, segurança, a últimos detalhes da torre. Na semana passada a indústria esteve aqui e fez uma mega testagem, para ela liberar o equipamento são realizadas 120 descidas com pessoas de diversos tamanhos e peso, para que possa ser testada a segurança, e eu tenho certeza de que será um sucesso de público e de diversão para os turistas e a população de Campo Grande”, pontua Cícero Ávila.
Questionado sobre as visitas de moradores de Campo Grande e da população de Mato Grosso do Sul ao EcoPark Campo Grande, Cícero Ávila relata, “Somos muito gratos aos moradores de Campo Grande, já não somos mais um clube, somos um parque aquático que envolve muitos detalhes para um bom atendimento e segurança a todos”, diz diretor.
Com relação a legislação para funcionamento do parque aquático, Cícero Ávila declara, “Nós tivemos um avanço á alguns anos atrás, eu tenho muito a agradecer ao vereador Francisco Veterinário, porque Campo Grande era precário em legislação, com leis de 1973, que regulava as leiterias dentro da cidade, os abatedouros dentro da cidade, e as piscinas públicas. Nós recebemos cerca de 3 a 4 mil pessoas por dia, imagine que essas pessoas teriam que fazer um exame médico, uma anamnese, então você vende um ingresso onde a pessoa recebe um QrCode, e a pessoa só acessa a entrada e não precisa passar por ninguém. Imagina colocar todas essas pessoas em uma fila para passar por 3 médicos, que iriam terminar ao meio dia para só após isso a pessoa poder aproveitar o dia. Então precisamos lutar com relação a isso, junto a vigilância sanitária, e conseguimos avançar nesse sentido. Então o que acontece, a gente identifica exatamente de onde a pessoa vem, temos um público expressivo da cidade de Dourados, de Sidrolândia, do estado inteiro, de outros estados e de outros países também”, relata Cícero Ávila.
Em 2025, Cícero Ávila anuncia a análise do primeiro resort da cidade que será o EcoPark Resort, dentro do parque aquático, para o diretor do parque “Serão 304 apartamentos dentro do parque, e será um grande espaço turístico, trazendo crescimento, geração de emprego e renda, e acredito que Campo Grande será beneficiado com esse empreendimento”, pontua.
Sobre apoio político ao empreendimento
“De fato eu tenho um pouco de reserva com essa questão da relação política, eu entendo que o estado ele tem que investir os seus recursos em questões políticas básicas. Evidente que quando se tem uma política de apoio e incentivo é muito boa, temos uma relação boa com a prefeitura de Campo Grande, temos um convênio em que o servidor público querendo aderir ele autoriza a gente a fazer o desconto em folha, o governo do estado também nos procurou e temos um convênio com eles, com a Assembleia Legislativa, com o Tribunal de Justiça e com o Tribunal de Contas, para que o servidor possa ter acesso ao lazer, temos outras organizações e empresas privadas que realizamos o convênio também”, declara Ávila.
Hoje o Ecopark Campo Grande conta com 40 apartamentos para atendimento aqueles visitantes que quiserem se hospedar no local, segundo diretor Cícero Ávila, em 2026 este número chegará há 304, “Estamos fazendo a ampliação das estruturas para o Resort Ecopark, fizemos um contrato com uma bandeira hoteleira, e a partir desse ano teremos uma gestão de hotelaria profissional. Estamos muito animados e creio que dentro de 90 a 120 dias finalizaremos a primeira piscina de ondas de Mato Grosso do Sul. Os equipamentos chegaram essa semana, temos um trabalho de tematização e humanização que tem que ser feito, e são praticamente 7 mil metros quadrados entre espelho d’água e areia, teremos um restaurante ‘beach club’, com bangalôs. O mais importante é que dentro do conselho de governança tem um sistema chamado cultura de governança, então definimos que seremos um ponto turístico de referência, e estamos trabalhando com Lui Burlamark que é um cara que você não contrata por dinheiro, ele precisa te conhecer, saber se você está com sistemas e valores, e eu fui com toda a minha equipe em São Paulo me apresentar a ele, e depois disso ele disse que poderia me passar uma proposta. Então o que nos diferencia segundo ele, ‘é o jeito sul-mato-grossense de viver a vida, e as pessoas que vierem para cá terão que ter a experiência de vínculo’, e isso remodelou a forma que nós queremos fazer a gestão do parque”, conclui Cícero Ávila.
