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Campanha Abril Marrom destaca a necessidade de prevenção e tratamento de doenças oculares

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Da Redação

Oftalmologista da Kora Saúde alerta sobre diagnóstico precoce para evitar riscos de cegueira

O cuidado com a saúde ocular muitas vezes é negligenciado na rotina das pessoas, mas deveria estar entre as principais prioridades. A falta de acompanhamento regular pode resultar em consequências graves. Segundo dados do IBGE, 6,5 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência visual, sendo 1,2 milhão com cegueira irreversível. Estima-se que entre 60% e 75% dos casos de cegueira poderiam ser evitados com diagnóstico e tratamento precoces. Uma simples visita anual ao oftalmologista pode ser decisiva para manter a saúde dos olhos.

Diante desse cenário, a campanha Abril Marrom desempenha um papel fundamental na conscientização sobre a prevenção e o combate à cegueira. Segundo a médica oftalmologista da Kora Saúde, Dra Juliana Zarate, as principais causas de cegueira no Brasil incluem catarata (responsável por 45% dos casos), erros refrativos não corrigidos, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e retinopatia diabética.

“Todos esses problemas, se diagnosticados e tratados precocemente, possuem grandes chances de não evoluir para uma perda de visão. A saúde ocular não deve nunca ser negligenciada, pois as consequências podem ser devastadoras. É preocupante ver que muitas pessoas não têm o hábito de fazer consultas oftalmológicas regulares, isso evitaria uma série de complicações.”, ressalta a médica.

O CBO aponta que cerca de 7% dos brasileiros nunca fizeram uma consulta com um oftalmologista e 42% não realizam visitas frequentes, buscando o especialista apenas quando notam alguma alteração na visão. “Isso precisa ser mudado. A campanha Abril Marrom surge como um chamado à ação, incentivando a realização de consultas oftalmológicas regulares e a adoção de medidas preventivas.”, comenta a especialista.

Prevenção

A prevenção deve começar na infância, com a realização do teste do olhinho, que auxilia na detecção de doenças como catarata congênita, glaucoma congênito, infecções congênitas (como rubéola e toxoplasmose), tumores oculares (como retinoblastoma) e traumas do parto. O acompanhamento oftalmológico deve continuar nos meses anos de vida, com consultas semestrais, e, a partir dos dois anos de idade, recomenda-se consultas anuais.

“Mesmo com esses cuidados é importante que os pais estejam atentos a sinais como dores de cabeça, dificuldades no aprendizado escolar ou outros problemas que podem indicar ao relacionado a visão”, completa a médica.

Na adolescência e idade adulta, a recomendação é que as consultas continuem uma vez ao ano. “Para pacientes com histórico familiar de problemas visuais, diabetes ou doenças cardíacas, essa frequência pode ser a cada seis meses”, ressalta.

Já na fase idosa, quando os problemas degenerativos são mais comuns, as consultas devem ser mais frequentes. “Podem ocorrer a cada seis meses ou até mesmo a cada três meses, dependendo da situação individual”.

A médica reforça que existem outros cuidados a serem tomados além das consultas regulares como adotar uma dieta saudável e tomar medidas como usar óculos de sol para proteger os olhos dos raios UV e evitar coçar os olhos, a fim de manter a saúde ocular ao longo da vida e reduzir os riscos de cegueira. “Uma visão saudável é um tesouro que merece ser cuidado com atenção e precaução diária.”, finaliza a especialista.

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