Redação Plenax – Flavia Andrade
Respiração curta, chiados, tosse e redução do apetite estão entre os primeiros sinais de alerta para problemas respiratórios em suínos, condição que segue como um dos principais desafios da suinocultura moderna.
De acordo com a coordenadora de produtos da MCassab Nutrição e Saúde Animal, Mariana Franco de Oliveira, as enfermidades respiratórias figuram entre os fatores que mais limitam o desempenho zootécnico nas granjas. “Os desafios respiratórios estão entre os principais fatores limitantes do desempenho zootécnico na suinocultura moderna”, afirma.
O Brasil possui um dos maiores plantéis de suínos do mundo, com mais de 42 milhões de animais, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse volume expressivo exige atenção constante à sanidade e à adoção de práticas de manejo que garantam animais saudáveis e sistemas produtivos eficientes.
Segundo a especialista, a elevada sensibilidade dos suínos a agentes irritantes — como poeira, gases, variações térmicas e desafios subclínicos — favorece processos inflamatórios nas vias aéreas. “Esses fatores resultam em aumento da produção de muco e maior esforço respiratório, levando à respiração rápida e ofegante, queda no consumo de ração e redirecionamento de energia para a manutenção fisiológica”, explica Mariana. O impacto direto é a redução do ganho de peso, piora da conversão alimentar e comprometimento da imunidade.
Do ponto de vista fisiológico, a dificuldade respiratória aumenta a demanda metabólica e pode provocar desequilíbrios ácido-base, sobretudo em ambientes quentes, quando ocorre hiperventilação. A menor eficiência ventilatória favorece a hipóxia tecidual, o acúmulo de metabólitos e a maior suscetibilidade a infecções secundárias, afetando não apenas o desempenho individual, mas também a uniformidade do lote e os resultados econômicos da granja.
Como estratégia de suporte, a MCassab Nutrição e Saúde Animal destaca o Bronk Clean, produto formulado com óleos essenciais como hortelã, eucalipto e cânfora. Esses compostos atuam de forma sinérgica, promovendo broncodilatação, efeito mucolítico e ação anti-inflamatória local, o que facilita a passagem do ar, reduz o esforço respiratório e melhora a funcionalidade das vias aéreas. O resultado é maior conforto respiratório, recuperação do consumo alimentar e menor impacto de desafios respiratórios subclínicos.
Além do suporte ao sistema respiratório, o produto também auxilia no manejo do estresse térmico, especialmente em períodos de altas temperaturas. Componentes como mentol e cânfora estimulam mecanismos fisiológicos de dissipação de calor, contribuindo para a redução da temperatura corporal e da frequência respiratória, além de diminuir o risco de colapso térmico.
“Ao integrar o uso do Bronk Clean ao manejo, é possível reduzir perdas associadas tanto aos desafios respiratórios quanto às condições climáticas adversas, promovendo animais mais estáveis fisiologicamente, com melhor desempenho produtivo, maior bem-estar e menor impacto econômico ao longo do ciclo produtivo”, conclui Mariana Franco de Oliveira.

