Da Redação
Gisele Tort, gerente de Operação, é exemplo do avanço da diversidade em posições de destaque na indústria de máquinas agrícolas
A diversidade e a inclusão vêm ganhando cada vez mais espaço no agronegócio e na indústria, setores tradicionalmente marcados pela presença masculina. Um exemplo é a trajetória de, gerente de Operação da AGCO Argentina, que construiu sua carreira em diferentes áreas da companhia até assumir, em 2025, a liderança da manufatura.
Gisele iniciou sua jornada na AGCO em 2016. Sua primeira atuação foi na área de Compras, onde desenvolveu relações com fornecedores e adquiriu visão estratégica da cadeia de suprimentos. Em seguida, passou por cargos de supervisão e gerência na área de Pós-Venda, liderando equipes da Cadeia de Suprimentos e Suporte de Campo. Essa vivência proporcionou a Gisele um contato direto com distribuidores e clientes, além de conhecimento sobre a importância da performance dos equipamentos agrícolas para o sucesso do produtor.
Ao longo da carreira, a gerente de operações assumiu equipes técnicas em ambientes predominantemente masculinos, mas sempre encontrou o apoio necessário para desenvolver seu potencial. “A AGCO é uma empresa que promove o aprendizado e o crescimento de seus colaboradores, oferecendo oportunidades em posições que podem ser tradicionalmente associadas a determinados gêneros ou perfis profissionais. Isso contribui para que todos estejam em condições de igualdade diante das oportunidades de desenvolvimento”, destaca.
Hoje, à frente da operação de manufatura, Gisele alia sua experiência no campo à gestão de processos produtivos, conduzindo equipes com foco em execução e melhoria contínua. Para ela, a comunicação aberta, a escuta ativa e a visão integradora são fundamentais para liderar com sucesso. “Nossas equipes de trabalho têm um forte senso de respeito e espírito de colaboração, entendendo que cada um, no seu papel, tem algo de valor a acrescentar”.
Além de sua trajetória pessoal, Gisele destaca a evolução da presença feminina no setor industrial ao longo dos últimos anos. “O principal avanço que vejo é que a presença de mulheres nessas áreas deixou de ser algo raro ou excepcional, tornando-se natural. Hoje, temos mulheres atuando em Marketing, Engenharia, Vendas, Logística e em diversas outras funções, que antes eram consideradas exclusivas para homens. É um círculo virtuoso de diversidade que só tende a crescer”.
A história da Gisele simboliza as diretrizes da AGCO: quando diversidade, equidade e inclusão fazem parte da cultura, talentos têm espaço para se desenvolver e alcançar posições de liderança. “Esse é o caminho para construirmos equipes mais inovadoras, colaborativas e capazes de transformar o futuro do agronegócio”, afirma Angélica Kanashiro, vice-presidente de Recursos Humanos da AGCO para a América do Sul e Business Partner Global para a Massey Ferguson.
