Da Redação
A Casa das ONGs, iniciativa da Abong (Associação Brasileira de ONGs), dá continuidade aos encontros e debates nesta terça-feira, dia 11 de novembro, em Belém (PA). Com um espaço gratuito e aberto ao público, o projeto busca ampliar a participação da população amazônida e da sociedade civil nas discussões da COP 30, destacando temas como justiça climática, tecnologia, participação social, racismo ambiental, direitos LGBTQIA+, representatividade feminina, comunicação e educação.
A programação do dia inclui oficinas, painéis e rodas de conversa sobre assuntos centrais da justiça climática, como transição energética, financiamento climático, protagonismo juvenil, diversidade e direitos humanos. As atividades reúnem lideranças indígenas, periféricas, feministas e LGBTQIAPN+ da América Latina e de outros países, promovendo trocas interculturais e a construção coletiva de soluções para um futuro mais justo e sustentável.
Porta-vozes da Casa das ONGs:
Henrique Frota (Instituto Polis/Abong)
Juliane Cintra (Ação Educativa/Abong)
Destaques do Dia 11/11 – terça-feira
Das 10h às 12h
- Roda de conversa “Rios que se Encontram: Vozes Globais por Justiça Climática”
Representantes de vários países se reúnem para compartilhar experiências de resistência e inovação frente à crise climática, com foco em soluções e caminhos para o financiamento climático justo. - Roda de conversa “Educomunicação, Arte e Juventude: Expressões para a Justiça Climática”
Diálogo entre comunicação, educação e cultura como estratégias de enfrentamento à crise climática e de fortalecimento do protagonismo juvenil e periférico. - Painel “Perspectivas latino-americanas para a transição energética”
Compartilhar experiências locais de transição energética justa, popular e inclusiva na América Latina, destacando casos do Brasil, Bolívia, Colômbia e Peru. Com tradução simultânea para Inglês, Espanhol e LIBRAS.
Das 14h às 15h30
- Painel “Transição Energética Justa em Movimento: Ancestralidade e Inovação”
Diálogo intercultural e interdisciplinar sobre os caminhos possíveis para construir uma transição energética justa na América Latina, integrando justiça social, equidade racial e sustentabilidade ambiental. Com tradução simultânea para Inglês, Espanhol e LIBRAS. - Roda de conversa “A COP passa, e os territórios permanecem: Diretrizes de Financiamento Climático para as Periferias”
Reúne lideranças de organizações periféricas de quatro regiões do Brasil para apresentar diretrizes de financiamento climático baseadas em saberes e vivências dos territórios. - Oficina “IA, Justiça Climática e Defesa dos Territórios”
Diálogo coletivo sobre os riscos e potências do uso da inteligência artificial na defesa dos territórios e na luta por justiça climática.- Palestrante: Cássio Aoqui – Coletivo Labô e SabIAr.
Das 16h às 17h30
- Oficina “Memes pra Salvar o Clima”
Oficina teórico-prática sobre o uso de memes como ferramenta de comunicação e mobilização em causas climáticas.- Palestrante: Vitória Rodrigues de Oliveira – comunicadora na Escola de Ativismo
- Painel “Mulheres da América Latina em Rede: ambientalistas, feministas, negras e indígenas juntas pelo cuidado e o bem viver”
Reúne lideranças indígenas, jovens e mulheres do Brasil e da Bolívia em um espaço de diálogo intercultural sobre justiça socioambiental e climática, destacando experiências concretas de soluções baseadas na natureza, agroecologia e restauração de ecossistemas. Com tradução simultânea para Inglês, Espanhol e LIBRAS.- Participantes: Rede de Mulheres Ambientalistas da América Latina – Jacqueline Guerreiro e Rejany Ferreira /Central Indígena Chiquitana Amanecer Roboré (CICHAR) – Nardy Velasco /Casa da Mulher Trabalhadora (CAMTRA) – Eleuteria Amora da Silva / Central de Mujeres Indígenas Roboré – Zoila Zeballos / Fundación Socioambiental Semilla – Ruth Vargas
- Roda de conversa “Corpos, Territórios, Culturas e Resistências: Vivências LGBTQIAPN+ e Justiça Climática”
Espaço de encontro entre arte, política e resistência, articulando experiências de coletivos LGBTQIAPN+ que enfrentam, em seus corpos e territórios, as múltiplas violências estruturais e os impactos da crise climática.
Das 18h às 19h30
- Painel “Plenária Urbana – movimentos sociais e organizações da sociedade civil reunidos pela justiça climática e o direito à cidade!”
Movimentos urbanos e ambientais debatem a relação entre clima e cidades, propondo estratégias conjuntas por justiça climática, direito à cidade e fortalecimento das comunidades mais vulneráveis. Com tradução simultânea para Inglês, Espanhol e LIBRAS.
Casa das ONGs
Local: Rua Cônego Jerônimo Pimentel, 315 – Umarizal
Período de realização das atividades: 10, 11, 12, 16, 17, 18 e 19 de novembro
Horário de funcionamento: entre 10h e 19h30, nas datas em que houver programação
Confira aqui a programação completa.
