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Imunoterapia associada à quimioterapia reduz em 22% o risco de morte de pacientes com câncer gástrico em comparação ao tratamento tradicional

Foto: Divulgação

Da Redação

O estudo foi apresentado onteme (17) na 41ª Conferência da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica (ESMO, em inglês)

O adenocarcinoma gástrico e gastroesofágico ocupa o quarto lugar entre os tumores mais frequentes no mundo. O tratamento tradicional implica em cirurgia para a retirada total ou parcial do estômago, associado à quimioterapia. O estudo fase 3 MATTERHORN, apresentado ontem (17) na 41ª Conferência da Sociedade Europeia de Oncologia Clínica (ESMO), revelou que a associação de imunoterapia à quimioterapia reduziu em 22% o risco de óbitos de pacientes submetidos apenas à quimioterapia. A apresentação foi feita pelo professor Josep Tabernero, do Instituto de Oncologia Vall d’Hebron, em Barcelona, ​​na Espanha.

“O estudo demonstra a importância da associação da imunoterapia com a quimioterapia antes da cirurgia, proporcionando ganho na sobrevida global e aumentando a chance de cura de uma doença agressiva como a neoplasia de estômago/junção gastroesofágico ressecável”, afirma o oncologista Frederico Müller, da Oncologia D’Or.

Como as taxas de recidiva com a terapia tradicional são altas, o oncologista João Fogacci, da Oncologia D’Or, acredita que “o estudo MATTERHORN consolida a imunoterapia associada à quimioterapia como o tratamento preferencial para a cura do câncer gástrico em pacientes que o toleram”.

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