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Os diferentes níveis de cafeína nos chás e como eles influenciam saúde e bem-estar

Foto: Divulgação

Da Redação

O consumo de chá vem crescendo no Brasil e no mundo, impulsionado pela busca por rotinas mais equilibradas. Entre os fatores que tornam essa bebida tão versátil está o teor de cafeína, que varia de acordo com o tipo de chá, o cultivo e o processamento das folhas. Compreender esses níveis é essencial para aproveitar os benefícios de cada infusão de forma consciente, escolhendo o momento certo para consumi-las.

Chás com alto teor de cafeína: energia e desempenho cognitivo

Chás como o preto e o matcha concentram quantidades elevadas de cafeína, chegando a níveis próximos aos do café em algumas preparações. Essa característica faz deles aliados de quem busca mais energia, foco e atenção. Estudos publicados no Journal of Nutrition indicam que a cafeína pode melhorar a performance cognitiva e aumentar o estado de alerta, especialmente em tarefas que exigem concentração contínua. O chá, no entanto, tem um diferencial: a presença da L-teanina, um aminoácido que modula os efeitos estimulantes da cafeína, promovendo energia sustentada sem picos abruptos de ansiedade.

Chás com teor médio de cafeína: equilíbrio ao longo do dia

Verdes, oolongs e até alguns mates se enquadram aqui. Eles oferecem estímulo moderado, que ajuda na disposição física e mental sem causar excesso de agitação. Pesquisas associam o chá verde, por exemplo, à melhora do metabolismo e à proteção cardiovascular, graças à combinação de cafeína e catequinas. Por esse perfil, são opções adequadas para consumo no meio da manhã ou início da tarde, quando é preciso manter a produtividade de forma equilibrada.

Chás com baixo teor de cafeína: acolhimento e leveza
O chá branco e o hojicha (versão torrada do chá verde japonês) se destacam nesse grupo. O branco, por ser produzido a partir de brotos jovens, tem sabor delicado e aporte menor de cafeína. Já o hojicha, submetido à torra, ganha notas tostadas e reconfortantes, além de teor mínimo de cafeína. Essa característica faz dele uma excelente escolha para quem busca desacelerar sem abrir mão do ritual do chá. Estudos recentes apontam que bebidas com baixos níveis de cafeína, quando associadas a compostos bioativos como polifenóis, podem contribuir para a redução do estresse oxidativo e o relaxamento do sistema nervoso.

Infusões sem cafeína: bem-estar em qualquer hora do dia
Ervas como camomila, erva-cidreira, hortelã e rooibos são naturalmente livres de cafeína. Além de oferecerem variedade aromática, estudos apontam propriedades funcionais, como o efeito calmante da camomila, o auxílio digestivo da hortelã e a ação antioxidante do rooibos. Por isso, são ideais para o período noturno ou para pessoas que precisam controlar o consumo de estimulantes.

A importância da escolha consciente
Entender os diferentes níveis de cafeína nos chás permite adaptar o consumo ao estilo de vida e às necessidades individuais. Enquanto uma xícara de chá preto pode ser estratégica antes de uma reunião importante, uma infusão de camomila pode ser o ritual ideal para preparar o corpo para o sono. Mais do que uma questão de sabor, é uma forma de alinhar saúde, energia e bem-estar ao longo do dia.

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