Redação Plenax – Flavia Andrade
para uma trajetória de estabilidade e crescimento.
A queda da pobreza também está diretamente ligada ao desempenho do mercado de trabalho. Desde 2023, o Brasil criou mais de 4,9 milhões de empregos formais, levando o desemprego ao menor nível da série histórica, com taxa de 5,4% no trimestre encerrado em outubro de 2025. A política de valorização do salário mínimo com ganho real ampliou o poder de compra das famílias, enquanto o controle da inflação garantiu previsibilidade ao orçamento doméstico.
Outro fator relevante foi a retomada do crédito popular. O programa Desenrola retirou cerca de 6 milhões de pessoas do endividamento extremo, permitindo que famílias reorganizassem as finanças e voltassem a consumir.
No combate à fome, os avanços também são expressivos. Dados da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar apontam que a insegurança alimentar grave caiu de 4,1% para 3,2% entre 2023 e 2024, o menor índice desde 2013. A redução reflete uma estratégia integrada que envolve crescimento econômico, apoio à produção de alimentos, geração de empregos e valorização da renda.
No cenário internacional, a retomada das políticas sociais reposicionou o Brasil como referência no enfrentamento da fome e da pobreza. O país voltou a liderar iniciativas globais, como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza no âmbito do G20, e colocou a justiça tributária no centro do debate internacional, incluindo a discussão sobre a tributação dos super-ricos.
A experiência recente mostra que a redução da pobreza no Brasil deixou de ser resultado de ações isoladas. Ela passou a ser consequência de um projeto que integra crescimento econômico, políticas públicas consistentes e compromisso social. Os números comprovam. As histórias explicam. E os resultados indicam que, com trabalho, renda e proteção social caminhando juntos, o país avança.

