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Ranking revela as operadoras de planos de saúde mais procuradas no Brasil e mostra nova lógica de escolha do consumidor

Foto: Divulgação

Redação Plenax – Flavia Andrade

Um ranking inédito elaborado a partir de dados de um marketplace de planos de saúde revela quais são as três operadoras mais cotadas pelos consumidores brasileiros em 2025 e expõe uma diferença de 8 pontos percentuais entre a líder e a terceira colocada. O levantamento reflete um mercado cada vez mais técnico, no qual preço deixou de ser o único critério e deu lugar à análise de rede hospitalar, cobertura e previsibilidade de custos.

A saúde suplementar já ultrapassa 53,3 milhões de beneficiários no país, impulsionada principalmente pelo crescimento dos planos coletivos empresariais e pelas contratações realizadas por pequenas e médias empresas. O movimento de migração entre operadoras ganhou força ao longo do ano, especialmente entre consumidores de 30 a 49 anos, faixa etária que concentra a maior taxa de troca de planos. Já o público acima de 59 anos segue em expansão, com maior demanda por produtos com redes hospitalares mais amplas.

Dados do levantamento indicam que a rede credenciada passou a ser o principal fator de decisão nas buscas por novos planos, influenciando 62% das escolhas, à frente do preço isolado. Esse comportamento tem direcionado boa parte das migrações observadas no setor ao longo de 2025.

O ranking foi construído a partir da análise das cotações realizadas na plataforma Click Planos, marketplace que reúne 77 operadoras, mais de 1.120 planos disponíveis e uma rede com 1.335 hospitais credenciados em todo o país. Segundo o CEO da empresa, Gustavo Succi, o consumidor passou a adotar uma postura mais estratégica. “Custo-benefício deixou de significar pagar menos. Hoje, pagar bem é escolher com inteligência, avaliando rede, cobertura, histórico de reajustes e acesso real ao serviço”, afirma.

De acordo com o levantamento, a Amil lidera o ranking de buscas, concentrando 22% do volume de cotações realizadas na plataforma. Em seguida aparece a Unimed, com 18%, e a Hapvida, com 14%. A diferença entre a primeira e a terceira colocadas chega a 8 pontos percentuais, evidenciando uma concentração significativa nas escolhas dos consumidores.

A performance dessas operadoras, aponta o estudo, está relacionada à combinação entre rede hospitalar consistente, variedade de coberturas e maior previsibilidade de preços — fatores que ganharam peso especialmente entre famílias e empresas que buscam reduzir riscos e surpresas no orçamento. O recorte regional também influencia o resultado, já que mercados mais competitivos tendem a pressionar as operadoras a rever produtos, redes e modelos de precificação.

Para Gustavo Succi, a consolidação de rankings e ferramentas comparativas deve elevar o nível de competição no setor de forma estrutural. “O mercado opera em outro patamar. O consumidor está mais informado, mais exigente e menos tolerante a experiências ruins. Quem entrega valor real cresce; quem não acompanha, perde espaço”, avalia.

A tendência, segundo o executivo, é que a comparação detalhada se torne padrão na jornada de contratação de planos de saúde, ampliando a transparência, reduzindo assimetrias de informação e estimulando um ambiente de concorrência baseado em critérios objetivos — e não apenas no preço.

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