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Parceria entre Plastic Bank, SC Johnson e cooperativa de Manaus prevê coleta de 2,4 milhões de garrafas plásticas

Foto: Divulgação

Redação Plenax – Flavia Andrade

Iniciativa vai beneficiar catadores da AMAR, no Tarumã, com EPIs, bônus financeiros e melhorias de infraestrutura

A Plastic Bank Brasil e a SC Johnson firmaram uma parceria que prevê a coleta do equivalente a 2,4 milhões de garrafas plásticas em Manaus até o fim de 2026. A ação, realizada em conjunto com a Associação de Materiais Recicláveis do Amazonas (AMAR), localizada no bairro Tarumã, tem como objetivo evitar que cerca de 48 toneladas de plástico cheguem aos rios e igarapés da capital amazonense, além de gerar impacto socioambiental positivo na região.

Os coletores associados à AMAR receberão equipamentos de proteção individual (EPIs) e uma bonificação por quilo de material entregue, com valores superiores aos praticados pelo mercado. A iniciativa integra uma estratégia de expansão das operações da Plastic Bank na região Norte, com foco no fortalecimento das comunidades de coleta, no aumento da renda dos catadores e na redução da poluição plástica.

A parceria entre a Plastic Bank e a SC Johnson no Brasil teve início em 2019 e, desde então, já viabilizou a coleta de mais de 389 milhões de garrafas plásticas no país, beneficiando catadores nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Em nível global, a colaboração já financiou a retirada de mais de 5,81 bilhões de garrafas plásticas do meio ambiente, em países como Brasil, Indonésia, Tailândia e Filipinas.

Em Manaus, onde a SC Johnson mantém uma fábrica, a iniciativa também prevê investimentos em infraestrutura na AMAR, incluindo o reparo da prensa utilizada pela associação. Todas as transações realizadas ao longo da cadeia de reciclagem serão registradas na plataforma digital da Plastic Bank, que utiliza tecnologia blockchain para garantir transparência, rastreabilidade e pagamento digital dos bônus aos catadores.

De acordo com dados do Instituto Trata Brasil, Manaus está entre os municípios com os piores índices de saneamento básico do país e figura entre as capitais com maior deficiência na destinação adequada de resíduos sólidos. Grande parte do lixo descartado de forma irregular acaba nos igarapés e no Rio Negro, sendo o plástico um dos principais componentes da poluição.

Atualmente, a AMAR é formada por 16 catadores e coleta cerca de três toneladas de plástico por mês. Com a parceria, a expectativa é ampliar esse volume em aproximadamente 25%, integrando a associação a um ecossistema de coleta totalmente rastreável e com maior retorno financeiro para os trabalhadores.

A SC Johnson, por sua vez, já superou suas metas globais de redução de plástico para 2025, com diminuição de 33% no uso de plástico virgem desde 2018 e 25% de conteúdo reciclado em suas embalagens. A empresa agora avança para novos compromissos ambientais até 2030, alinhados a iniciativas internacionais de sustentabilidade.

Outras informações sobre a iniciativa podem ser encontradas nos sites da Plastic Bank e da SC Johnson.

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