Redação Plenax – Flavia Andrade
O avanço do Manejo Integrado de Pragas (MIP) está mudando a forma como os produtores de soja lidam com insetos na lavoura. A técnica, considerada mais inteligente e sustentável, combina diferentes ferramentas de controle e orienta o agricultor a agir no momento certo, evitando aplicações desnecessárias e reduzindo custos, riscos e impactos ambientais.
Segundo a Embrapa, o MIP leva o produtor a usar produtos fitossanitários somente quando houver necessidade real e benefício econômico. Isso exige acompanhar a lavoura de perto, identificar corretamente os insetos e monitorar os níveis de infestação.
Entre as pragas mais comuns da cultura estão lagartas e percevejos, capazes de causar danos desde a germinação até a colheita. A utilização de armadilhas, coletas de amostras e avaliação constante da área é o que orienta o produtor a decidir quando e como agir, sempre com doses adequadas e produtos eficazes.
“Essa combinação de métodos aumenta a eficiência do manejo e ajuda a evitar falhas no controle”, explica Hudslon Huben, gerente de efetividade e acesso ao mercado da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL especializada em soluções sustentáveis para o Cerrado.
Além da eficiência no campo, o MIP também fortalece a segurança alimentar e protege o meio ambiente. Ao reduzir pulverizações desnecessárias, o método contribui para a conservação de polinizadores, preservação da biodiversidade e boa imagem da soja brasileira no mercado internacional, que exige responsabilidade socioambiental.
Nesse contexto, soluções como Feroce e Sperto, da UPL Brasil, ganham destaque. O Feroce reúne acefato e bifentrina, combinação eficaz no controle de lagartas e percevejos, com ação rápida e duradoura. Já o Sperto integra acetamiprido e bifentrina, sendo eficiente contra mosca-branca, percevejo, pulgões e tripes.
“Como cada produto age de forma diferente, alterná-los no MIP é uma forma de evitar resistência das pragas e garantir controle consistente ao longo da safra”, reforça Huben. Para o especialista, insumos eficazes aliados a boas práticas sustentáveis garantem mais segurança, produtividade e eficiência ao produtor.

