Redação Plenax – Flavia Andrade
Diversificação de estratégias fortalece defesa contra pragas, doenças e plantas daninhas em um cenário de clima instável
Com uma produção de 169,5 milhões de toneladas de soja em 2025 — mais de 100 milhões destinadas ao mercado externo — o Brasil segue na liderança mundial do setor. Para manter esse desempenho, especialistas reforçam que o manejo fitossanitário integrado é peça-chave para enfrentar pragas e doenças, especialmente em um momento marcado por variações climáticas que favorecem o avanço de diferentes inimigos da lavoura.
Segundo Luiz Henrique Marcandalli, head de Marketing da Rainbow Agro, avanços recentes no controle de doenças como a ferrugem asiática não eliminam a necessidade de vigilância contínua. “A queda na ocorrência de alguns problemas se deve ao clima e ao uso de manejos eficazes. Mas, ao mesmo tempo, outras pragas ganham força”, destaca.
Esse movimento ocorre, explica o especialista, quando o produtor reduz o uso de defensivos que controlam pragas primárias e secundárias ao mesmo tempo. “Ao deixar de utilizar determinadas soluções, o agricultor perde a proteção indireta contra pragas secundárias, que voltam a se multiplicar e prejudicam a produtividade”, afirma.
Marcandalli reforça que a agricultura é dinâmica e desafiadora. Ele cita como exemplo as plantas daninhas de folhas largas, cada vez mais resistentes ao glifosato devido ao uso repetitivo do herbicida. Já a ferrugem asiática, mesmo com menor incidência, segue como uma das doenças mais severas da cultura — podendo causar perdas de até 90% quando não controlada. O percevejo, outra ameaça constante, exige monitoramento e ação rápida. “As pragas e doenças mudam de acordo com o clima e o manejo, por isso é essencial trabalhar com estratégias integradas e bem estruturadas”, completa.
Manejo integrado ganha força
Nesse cenário, práticas como Manejo Integrado de Pragas, Doenças e Plantas Daninhas (MIP, MID e MIPD) se consolidam como aliadas fundamentais. A estratégia combina rotação de culturas, manejo de solo, uso racional de defensivos e tecnologias com diferentes modos de ação, garantindo maior eficácia no controle e sustentabilidade a longo prazo.
A Rainbow Agro, uma das líderes globais em proteção de cultivos, destaca seu portfólio diversificado como suporte ao produtor que busca programas completos de manejo, sem depender de várias marcas.
Entre as soluções para soja estão:
Aceway: inseticida à base de acetamiprido e bifentrina, com efeito de choque, amplo espectro e longo residual contra percevejos, cigarrinhas, minadores, coleópteros e mosca-branca.
Kromstar: fungicida com estrobilurina e triazol, eficaz contra ferrugem asiática, manchas foliares e doenças do final do ciclo.
“Nosso portfólio, com mais de 80 formulações registradas no Brasil, reforça o compromisso da Rainbow com uma agricultura produtiva, rentável e sustentável”, conclui Marcandalli.
