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Máxima de Campo Grande passa por modernização inédita e reforça segurança, disciplina e ressocialização

Foto: Divulgação

Redação Plenax – Flavia Andrade

A Penitenciária de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, em Campo Grande, vive um dos maiores ciclos de modernização de sua história. As intervenções estruturais — muitas executadas com mão de obra prisional — reforçam a segurança, ampliam oportunidades de ressocialização e melhoram as condições de trabalho dos servidores.

Entre as mudanças mais significativas está a instalação de telamento antidrone nos pavilhões 1, 2 e 6, criando uma barreira física contra o arremesso de celulares, drogas e outros ilícitos. A Agepen considera o investimento um divisor de águas para o controle interno.

Novas celas de trânsito e isolamento reforçam a gestão da rotina carcerária. Corredores, muros, torres de vigilância e áreas de circulação receberam melhorias estruturais e de iluminação. O pavilhão 4 — onde funciona o setor de saúde — passa por revitalização completa, incluindo melhorias nas salas de odontologia, assistência social e solários.

A escola da unidade também foi reformada, com climatização, lousas de vidro e telas de proteção entre professores e alunos. Foram inaugurados ainda uma sala de informática, um templo de oração, espaço de videoconferência, nova biblioteca e sala do setor de trabalho. Um pavilhão exclusivo para reeducandos de bom comportamento foi implantado como incentivo à disciplina.

A modernização energética substituiu cabos subterrâneos por aéreos e renovou quadros de energia e tubulações. No Pavilhão 1, 78 portas passaram por manutenção. Áreas externas receberam calçamento, pintura e iluminação reforçada. Camas de madeira foram substituídas por modelos de concreto, aumentando durabilidade e segurança.

O presídio ampliou práticas sustentáveis com o programa de remição de pena por reciclagem, beneficiando dois internos por cela, e instalou novos hidrantes nos Pavilhões 1 e 2. Outro avanço foi a construção da fábrica de blocos e pavers dentro da unidade, fortalecendo oficinas laborais e fornecendo insumos para as próprias obras.

Trabalhos em andamento e próximos passos

A reforma da portaria, que se tornará mais funcional e segura, está em execução, assim como a revitalização da frente da unidade e a construção de celas para embarque e desembarque de internos. O setor de odontologia passa pelos ajustes finais.

Dois grandes projetos estão programados: a revitalização completa dos Pavilhões 1 e 2 — começando pelos telhados e avançando para as celas — e a reforma total da muralha externa, incluindo limpeza e reforço na iluminação perimetral.

Para o diretor da Máxima, Milson Caetano, o momento marca um salto histórico.
“São obras que fortalecem a segurança, melhoram as condições de trabalho dos servidores e ampliam oportunidades para os internos. A mão de obra prisional tem sido fundamental nesse processo”, afirma.

O diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, destaca o caráter estratégico das intervenções.
“A Máxima de Campo Grande é uma das unidades mais complexas do país. Nosso compromisso é garantir segurança, infraestrutura moderna e políticas efetivas de ressocialização. O conjunto de obras mostra a capacidade de transformação do sistema prisional”, completa.

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